sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

L'enfant et la colombe, Robert Doisneau, 1958 

O satisfeito vagueia pela noite e se lhe perguntassem o porquê seria simples a resposta: - a noite é calada! Esse silêncio que muitos teimam em entender diz tanto para quem pouco tem além de si, e muito aquém-além do ego-centro, apenas o silêncio, afinal todos anseiam pelo belo, a própria alma é acalentada pela poesia e não reclama do carinho recebido, à noite assim lhe é o próprio alento que seu rosto, corpo tão ávido necessita, nada nesse instante, tão dele e da noite, entre o último raio de sol e a escuridão a banhar-lhe é tão completo-carinhoso. 

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