sábado, 18 de dezembro de 2010

Atípico

Sally Mann
A mulher bordadeira tece o seu fiar, ponto a ponto, pensa, re (pensa) e constrói a vida; essa vida que já existe em si.
Os últimos raios de sol refletem no cachorro da esquina;
A grama cortada exala o cheiro da vida,
Que antes da próxima estação brotará,
Percebe-se este dia único, constante, de uma beleza sem par;
A renovação, a alegria de ser-estar;
A constatação do ser que exala pelos poros, a alegria  escorre por todos os sentidos, e assim se finda o dia. 

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